A cleptomania é um transtorno de controle de impulsos que resulta em um impulso irresistível de roubar. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais é classificado como um Transtorno do Controle dos Impulsos. É categorizado assim, pois sua característica marcante é a incapacidade de resistir ao impulso de furtar mesmo que o objeto não seja útil ou necessário.
Diferentemente de outras doenças e transtornos os sintomas e sinais não são claros, porque a pessoa consegue esconder de amigos e familiares, porém, alguns identificáveis são:
• Comportamento compulsivo;
• Ansiedade;
• Impulsividade;
• Depressão.
A doença pode ser distinta através da frequência de furtos:
• Esporádica: com episódios breves de furtos e longos períodos de remissão;
• Episódicas: com longos períodos furtando e curtos períodos de remissão;
• Crônica: constantes furtos acompanhados de culpas imediatas ou remissão de curtíssima duração.
Segundo o psicólogo André Assunção, após o roubo o cleptomaníaco consegue reconhecer o erro do seu gesto, mas não entende porque fez e nem porque não conseguiu evitar.
Por isso, é importante estar atento aos primeiros sinais da doença, como por exemplo o aparecimento de objetos que não foram comprados, ou se o sujeito fica nervoso ou ansioso dentro de alguma loja.
O tratamento da cleptomania consiste principalmente do acompanhamento psicológico, mas se faz uso de diferentes tipos de terapias, dentre elas a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que se baseia que o comportamento humano é o resultado da associação dos sentimentos internos e ações. Assim, essa técnica tem como intuito alterar o pensamento e crenças do indivíduo, a fim de construir uma nova realidade que se adeque à normalidade.
Além disso, os medicamentos ansiolíticos e depressivos são utilizados para o tratamento, pois agem nas funções cerebrais, ajudando a acalmar o sistema nervoso, porém, é preciso controle devido a riscos como automedicação e superdosagem.






